na Grã-Bretanha Crianças de 11 anos recebem aulas sobre consentimento sexual

No decorrer da aula, D'Lima tenta melhorar a compreensão das crianças sobre o que significa dar e receber consentimento.



Durante o exercício, fica claro que os estudantes entendem a importância do espaço individual e dos limites de cada pessoa. Por outro lado, eles não parecem saber a quem cabe a responsabilidade de reconhecer se existe ou não consentimento.
Sob sua orientação, os alunos se agrupam em pares. Partindo de um ponto a três metros de distância do seu par, uma criança se aproxima progressivamente da outra, até que a outra lhe peça para parar. Como parte do exercício, a outra criança deve pedir ao colega que pare no momento em que ela começa a sentir desconforto com a proximidade dele.
Apenas um aluno parece entender esse conceito, percebendo que cabe à pessoa que se move a tarefa de obter o consentimento. "Talvez ela precise saber como a outra pessoa está se sentindo", diz o aluno.
A professora se diz surpresa com a falta de compreensão das crianças.
"Muitos (dos alunos) sentem que o consentimento é responsabilidade conjunta de ambas as partes", ela diz.
D'Lima explica que pretende voltar ao tema em aulas futuras. E embora os alunos não tenham entendido que a ideia de consentimento se aplica à situação vivenciada no exercício (quando uma pessoa se aproxima da outra), ela espera que, quando o conceito for abordada no contexto de relacionamentos sexuais, os alunos "captem a ideia".
Ainda assim, os estudantes parecem ter entendido uma mensagem central sobre a importância de dar, ou não dar, consentimento.
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